domingo, 24 de dezembro de 2017

Puno - Peru

Em Puno ficamos hospedados no Kantati Amanecer Puno. O Hostel é bem família, acolhedor, quartos amplos e o café da manha é bom. O que facilitou foi que eles tem parceria com agencias de turismo e transfer pro aeroporto e tudo é contratado diretamente no hostel.

Tomamos café da manhã e fomos explorar a cidade.

A cidade se concentra na Calle Lima , uma rua só de pedestres onde estão os principais restaurantes da cidade (alguns com shows ao vivo), agencias bancárias, casas de cambio e lojinhas de souvenirs. Embora a parte turística da cidade seja relativamente pequena, dá pra se encantar com as casinhas típicas e o povo acolhedor e alegre. 

Ande sempre com um casaco porque como Puno fica a 3.860 metros acima do nível do mar e mutias atrações turísticas ficam no alto, é bem gelado. Fomos em setembro e mesmo com céu azul e sol tivemos que comprar gorros e luvas.

Saindo do hostel andamos 5 quarteirões pra direita e chegamos na praça principal e 6 quarteirões pra esquerda está o único shopping da cidade com alguns restaurantes e um supermercado maior.

Ao final da Calle Lima está a Plaza de Armas (praticamente todas as cidades peruanas possui uma Plaza de Armas), onde está localizada a Catedral.

Catedral de Puno 

A igreja é linda e se destaca. É a principal da cidade em estilo barroco e seu interior tem um trabalho muito bonito em pedra.



A 100 metros a oeste está o Museu Carlos Dreyer, a entrada principal fica na Jr. Deustua Nº 289.

Fonte: Google

Carlos Dreyer foi um alemão apaixonado pelo Peru.Nos 50 anos em que viveu no país desenvolveu o gosto por coleções de objetos pré-colombianos, coloniais e etnográficos. Após sua morte, os objetos foram doados pelos seus filhos para a cidade de Puno e, em 1977, foi fundado o Museu.

Apesar de simples o museu é bem interessante, seu espaço é dividido entre as seguintes salas: Salon Dreyer, onde estão alguns objetos pessoais do Carlos; Salon Religioso, sobre o cristianismo levado pelos espanhóis; Salon Colonial, com objetos de prata feitos pelos espanhóis; Sala Inca, com cerâmicas, armas e tecidas; Salon Pinacoteca, com diversas pinturas de artistas de Puno; Sala Arqueológica Regional, com cerâmicas e vários objetos de culturas que viveram na região; Sala Litica, com esculturas em pedra da cultura Pucara (que morou na região nos 400 anos a.C) e Salon Sillustani , é a mais importante porque é nela que estão joias de ouro e vestimentas. 

É possível ver de perto uma múmia em perfeito estada de conservação. 

Só é permitido tirar fotos no corredor de entrada e no jardim interno. 







Construções com balcones (essa parte mais pra frente e que está presente em várias casas por todo o Peru).




No caminho para Cerrito de Huajsapata paramos para fotos nessa rua bonitinha com suas casinhas coloridas.


Cerrito de Huajsapata


Um mirante natural de pedra de calcário de onde se tem uma vista panorâmica de Puno e do Titicaca. Está localizado a 4 quadras da Plaza de Armas. 

O Cerrito de Huajsapata que significa "testemunha dos meus amores", tem 60 metros de altura e segundo a lenda, possuiria diversas caminhos subterrâneos que ligariam Puno ao Templo de Qoricancha, em Cusco.

Esse é um ponto turístico pouco explorado em Puno.O acesso é ruim e sem placas, a subida é suja e vimos muitos pedaços de macacos queimados (o cheiro era insuportável e a imagem não foi das melhores).



 Manco Cápac, o fundador do Império Inca


Descemos do Cerrito e fomos para nosso primeiro contato com o Lago Titicaca. Como tínhamos excursão a tarde, andamos só um pouco pela margem do lago para matarmos a curiosidade de ver as totoras (plantas que nascem no lago) de perto.

Hotel Libertador









Nenhum comentário:

Postar um comentário